quinta-feira, 18 de junho de 2009

STF derruba a obrigatoriedade do diploma de jornalismo


A obrigatoriedade do diploma de jornalista é um assunto que divide opiniões, tanto dos jornalistas formados quanto dos acadêmicos. De fato argumentos não faltaram no último dia 17/06/09, no Supremo Tribunal Federal.Em pauta , a obrigatoriedade do diploma de jornalista.

Este ataque a qualidade ao jornalismo começou em 2001.Várias audiências foram adiadas, e as opiniões de pessoas envolvidas com a área foram mudadas.Segundo presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, José Ernesto Viana, com publicação no site Ariquemes ressalta que “ o fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo poderá comprometer a qualidade da informação levada ao público”.De certa forma a qualidade da informação será muito menor, os estudantes de jornalismo estão na faculdade justamente para entender e aprimorar seus conhecimentos na área.Pessoas sem o mínimo de instrução, não podem e nem devem exercer a função de informador. O jornalista lida com notícias para o público, precisa ser ético, e principalmente saber se comunicar, um indivíduo sem essas características jamais será um bom jornalista.

Segundo publicação no jornal O Globo o presidente do STF Gilmar Mendes alega que “O jornalismo é diferenciado pelo seu pleno exercício da liberdade de expressão, e o jornalismo pleno da liberdade de expressão”, essa liberdade de expressão não pode ser confundida com qualidade, e qualidade de entrevista, normas básicas de jornalismo se aprende em sala de aula.

Enfim a decisão pelo STF foi tomada por 8 votos a 1 e derrubou a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista.
É uma decepção. Em um país onde a taxa de analfabetismo é muito alta, pessoas tenham que pagar com a falta de qualificação, daqueles que são os fundamentais informadores do país.

"Se um médico erra numa cirurgia, o paciente pode sofrer graves conseqüências e até morrer. Se um jornalista erra, uma comunidade toda sofre as conseqüências desse erro...". Carolina Padreca, em entrevista para o site ITU.

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